29 de abr. de 2017

SINPOL: PRESIDENTE É PUNIDO POR ENTRAR COM A IMPRENSA NO IML

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Do LeiaJá
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Áureo Cisneiros, foi punido pelo secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, por levar a imprensa para dentro do Instituto de Medicina Legal (IML), nos dias 2 e 3 de março de 2016. Pelo fato, ele foi punido com 10 dias de suspensão convertidos em multa.
No texto assinado pelo secretário Gioia, é relatado que o líder sindicalista entrou sem autorização nas dependências do IML do Recife com cinegrafistas e repórteres, o que teria causado “transtornos de toda ordem”. O secretário pontua que Cisneiros estaria se prevalecendo abusivamente da condição de funcionário policial.
LeiaJa.com procurou Áureo, que disse ser arbitrária a decisão do governo. “É mais um abuso desse governo. É uma perseguição ao movimento sindical dos policiais civis. Não foi nenhuma invasão, a gente mostrou à imprensa as péssimas condições em que estava e ainda permanece o IML. Vamos continuar, isso não nos intimidará a reivindicar melhores condições de trabalho”, disse, prometendo recorrer da decisão judicialmente. 
Segundo Cisneiros, deverá ser entregue ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e à imprensa em junho um dossiê das condições estruturais dos prédios da Polícia Civil em todo o estado. "Esse é o meu papel como dirigente sindical: reivindicar melhores condições de trabalho para os meus companheiros", defendeu-se.  
O presidente do Sinpol recebeu uma segunda punição, também de dez dias de suspensão convertidos em multa, por invadir, com outros integrantes do sindicato, a sala de necropsia do IML sem autorização, filmando, fotografando e dando voz de prisão aos servidores. A portaria da SDS menciona que eles deram voz de prisão a Dra. Sara Behar, médica legista, que teria sido obrigada a interromper suas tarefas para se identificar, sob ameaça de ser presa caso não o fizesse.
Áureo também rebate a segunda punição e afirma ter dado voz de prisão a ninguém. “Havia uma pessoa lá que não era policial civil e estaria fazendo papel de policial nas necropsias, então era usurpação de função. A gente denunciou e não deu voz de prisão a ninguém. Isso é uma armação”. Ele alega também que a tal Dra. Sarah Behar não recebeu voz de prisão e que falou isso em seu depoimento. O LeiaJa.com entrou em contato com a doutora, que disse que não se pronunciaria sobre o caso. 

27 de abr. de 2017

PDT EXPULSA DEPUTADO QUE VOTOU A FAVOR DA REFORMA TRABALHISTA


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Por Bernardo Caram, G1, Brasília.
O deputado Carlos Eduardo Cadoca durante sessão da Comissão de Turismo da Câmara em maio de 2015 (Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados).

O deputado Carlos Eduardo Cadoca (PE) será expulso do PDT por ter votado a favor do projeto de reforma trabalhista no plenário da Câmara, informou nesta quinta-feira (27) o presidente do partido, Carlos Lupi.

Na madrugada desta quinta, a Câmara aprovou a proposta, com 296 votos a favor e 177 contrários. O texto segue agora para a análise do Senado.
“Diante do resultado da votação da reforma trabalhista ocorrida na noite de ontem, em Brasília, a Executiva Nacional do PDT decide, ad referendum, pela expulsão do parlamentar Carlos Eduardo Cadoca (PE)”, informou Lupi, por meio de nota.

Segundo o documento, a medida respeita a decisão tomada na última convenção nacional do PDT, em 17 de março, quando fechou questão contrária às reformas do atual governo.

“O PDT tem suas raízes históricas e lutas sempre em favor do trabalhador brasileiro. No momento que um governo ilegítimo, imoral e sem qualquer apoio popular decide atacar diretamente as conquistas trabalhistas, o PDT tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro”, concluiu.

Em nota, o deputado Carlos Eduardo Cadoca afirmou que a decisão de votar a favor das reformas da Previdência e trabalhista sempre foi explícita.
“Não agi às escondidas nem promovendo qualquer tipo de voto surpresa”, disse.

O parlamentar disse que ao ingressar no PDT, deixou claro o seu alinhamento com o governo Temer e que o partido, até então, havia anunciado uma postura de independência em relação ao Palácio do Planalto.

“Não recebo lição ética nem moral de uma figura como Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, que foi demitido do governo Dilma acusado de corrupção. Sigo tranquilo, votando de forma independente pelo que acredito e pelo que considero melhor para o país”, concluiu o deputado.

23 de abr. de 2017

"NÃO VAMOS CEDER MAIS", DIZ MAIA SOBRE REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Do Congresso em Foco
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o governo não vai ceder mais na reforma da Previdência. Em entrevista ao Broadcast Político, do Estadão, Maia reconheceu que o governo não tem hoje os 308 votos necessários para aprovação da proposta de emenda constitucional na Câmara, em dois turnos. Mas, segundo ele, esse número será alcançado até a data da votação em plenário, em dia a ser definido em maio.
O deputado disse que o texto do relator, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), não será modificado mais, como querem servidores públicos e outras categorias. “Não haverá mais mudança no texto do relator. Não vamos mais ceder. Vamos com esse texto para ganhar ou perder”, disse ao repórter Igor Gadelha. “Qualquer novo recuo é demagógico e irresponsável”, emendou.
Segundo ele, atender aos apelos de servidores públicos e outras categorias significa expor os brasileiros à situação vivida pelo funcionalismo e pelos aposentados e pensionistas do Rio de Janeiro, que convivem com atrasos e parcelamentos devido à péssima situação financeira do estado. “Temos responsabilidade com o Brasil e com as futuras gerações. Quebraram o Brasil. Não queremos que os aposentados do INSS e servidores federais passem pelo drama dos servidores do Estado do Rio”, afirmou.

15 de abr. de 2017

PAULINHO DA FORÇA PEGOU R$ 1 MILHÃO PARA DAR "TUTORIA" À ODEBRECHT

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O ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, revelou que o deputado Paulo Pereira da Silva (SD- SP), o Paulinho da Força, recebeu R$ 1 milhão em propina para prestar "tutoria" sobre os movimentos sindicais à empresa. 

Segundo o ex-diretor, o pagamento foi feito em duas parcelas de R$ 500 mil, e a Operação ganhou o codinome "Forte", em referência ao nome da Força Sindical, presidida pelo deputado.



DEZ OBRAS DA ODEBRECHT GERARAM MAIS DE 450 MILHÕES EM CAIXA 2





Do Congresso em Foco
Um levantamento feito pelo site UOL e publicado na tarde desta sexta-feira (14) mostra, a partir da abertura dos 76 inquéritos autorizada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que das 50 obras da Odebrecht investigadas pela força-tarefa da Operação Lava Jato, 10 geraram ao menos R$ 458 milhões em repasses feitos a políticos e partidos por meio de caixa dois.
A primeira da lista é a obra do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). A parceria entre os governos do Brasil e da França foi estabelecida para promover a construção de submarinos convencionais e nucleares. Delatores afirmaram que ao menos 40 milhões de euros – que correspondem a cerca de R$ 133 milhões – foram pagos a José Amaro Ramos, pessoa apontada como operadora do PSDB. Ainda de acordo com as delações, outros R$ 5,5 milhões foram destinados ao ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz da Silva Pinheiro e outros R$ 17 milhões ao PT, acordados pelo ex-tesoureiro da sigla, João Vaccari Neto.
O segundo pagamento ilícito foi feito por contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht relativos às obras da Petroquímica Suape, em Pernambuco. Desse empreendimento, R$ 95 milhões foram destinados ao pagamento de propinas. Em terceiro lugar, entram os acordos sobre a construção das Usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. A partir das informações dos depoimentos prestados aos membros do Ministério Público Federal foi constatado que R$ 80 milhões foram distribuídos entre membros do PMDB, como os senadores Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Edison Lobão (MA) e Valdir Raupp (RO). Além deles, também foram beneficiados os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Ivo Cassol (PP-RO), e os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Paulinho da Força (SD-SP).
Em quarto lugar no ranking de mais desvios está a Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. De acordo com os ex-executivos da Odebrecht, R$ 36 milhões foram pagos em contrapartida da conquista dos contratos pela empreiteira. O valor foi dividido entre o ex-governador do RJ Sérgio Cabral (PMDB), o deputado Júlio Lopes (PP-RJ) e o conselheiro do Tribunal Regional do Estado (TCE-RJ) Jonas Lopes.
Depois, aparece a Refinaria Getúlio Vargas, que gerou pagamento de R$ 35 milhões referentes a contratos firmados entre a Odebrecht e a Petrobras; o empreendimento Parque da Cidade, em São Paulo, que pagou R$ 27 milhões em vantagens indevidas para o PT por uma intervenção feita junto ao fundo de previdência do Banco do Brasil (Previ); e outros R$ 16 milhões pagos, a pedido do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), para garantir a facilitação na obtenção de contratos referentes às obras das Olimpíadas de 2016.
Para a construção da linha férrea que liga as cidades de São Leopoldo e Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, as obras da Trensurb 1 movimentaram R$ 8,2 milhões em caixa dois. Entre os beneficiários, ainda de acordo com os delatores, estão o deputado Marco Maia (PT-RS), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), e o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo (PT).
Durante a construção da Cidade Administrativa no estado, R$ 5,2 milhões foram pagos em propina. O senador Aécio Neves aparece, mais uma vez, como um dos beneficiados. À época, o tucano era o governador do estado. Por último, aparecem obras do programa habitacional Pró-Moradia, no bairro de Nova Iguaçu, no RJ. Depoimentos mostram que o senador Lindbergh Farias (PT) recebeu R$ 4,5 milhões.

13 de abr. de 2017

PAULISTA: O LIXO COMEÇA A TOMAR CONTA DAS RUAS


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O lixo domiciliar e entulhos acumulados já começam a tomar conta de vários bairros da cidade do Paulista. A coleta  está deficitária e há rumores de que os profissionais designados para fazerem esse trabalho estão sem receber seus salários e, por causa disso, estão sem prestar os devidos serviços. 

A moradora, professora Adília Albuquerque faz um desabafo em sua página do Facebook.

"NESTE MOMENTO QUERO VEEMENTEMENTE EXPRESSAR MINHA INDIGNAÇÃO, NÃO SEM ANTES DEIXAR BEM CLARO QUE, RESIDO E TRABALHO NO MUNICÍPIO DO PAULISTA, ESTOU ADIMPLENTE COM TODAS AS MINHAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS, PAGO RELIGIOSAMENTE ATÉ TAXA DE BOMBEIROS E NÃO ADMITO, REPITO, NÃO ADMITO QUE A RUA ONDE RESIDO E RECEBO FAMILIARES E AMIGOS, ESTEJA COM LIXO NAS CALÇADAS, VEZ QUE, A PREFEITURA, VIA SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS NÃO ESTÁ DESEMPENHANDO SEU PAPEL NO QUE DIZ RESPEITO A COLETA DE LIXO. É INADMISSÍVEL. O CONTRIBUINTE EXIGE RESPEITO. AHHHH. ESTE DESCASO NÃO É SÓ NA RUA ONDE MORO, MAS EM TODA COMUNIDADE DE JARDIM MARANGUAPE.' 


ENTENDA OS PRÓXIMOS PASSOS DAS INVESTIGAÇÕES CONTRA POLÍTICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO

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Do Congresso em Foco

Prazo para julgar processos e a capacidade do Supremo Tribunal Federal de dar vazão às denúncias que serão oferecidas pelo Ministério Público estão entre as maiores incógnitas.

Veja a entrevista dada agora há pouco por Sylvio Costa, fundador do Congresso em Foco, ao jornalista Eduardo Barão, da BandNews TV.




MARCELO ODEBRECHT PERDE DINHEIRO NO COMPLEXO PRISIONAL DE ITAQUITINGA

Em delação premiada,  Marcelo Odebrecht diz que foi procurado por Eduardo Campos (PSB) para resolver o problema e , onde perdeu alto volume de dinheiro no Complexo Prisional de Itaquitinga.  Fazendo assim, com que ele colaborasse menos com a campanha presidencial do socialista  para presidente da República  em 2014. 

Diz que a estimativa que lhe deram, era algo em torno de R$ 10 milhões ou R$ 20 milhões mas, quando percebeu o buraco era mais fundo e quando viu já tinha gasto R$ 50 milhões. Todo dinheiro era enviado à ADAG, onde ela colocava na concessão.

12 de abr. de 2017

CABO DE SANTO AGOSTINHO: PREFEITURA SEM CRISE

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Enquanto muitos municípios pelejam para conseguir saldar suas dividas e manter em dia os serviços básicos, a prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, gerida pelo prefeito Lula Cabral (PSB), tenta gastar  R$ 372.498,08 (trezentos e setenta e dois mil, quatrocentos e noventa e oito reais e oito centavos), em um veículo para uso do prefeito.

Afirma um membro do Sindicato dos Servidores, que a compra só foi revogada mediante contestação  popular.


No entanto, três dias após a publicação de revogação, publica-se a contratação de uma empresa de publicidade e propaganda para atender as demandas da Prefeitura, no valor de R$ 4.000.000,00 (Quatro milhões de reais). Cabo de Santo Agostinho, sem crise.



                             

PAULO RUBEM ESQUECE QUE SEU NOME ESTÁ NA LISTA DE FACHIN


O ex-deputado recém filiado ao PSOL, Paulo Rubem Santiago Ferreira, em sua página do Facebook  comenta sobre o inquérito instaurado pelo ministro do STF Edson Fachin contra delatados da Lava Jato e, faz alusão aos pernambucanos envolvidos.

" Ministro Fachin aperta o cerco e toca inquéritos para todos os lados. Novidades: Pernambuco está bem representado no time a ser investigado. Vai do ex-Prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia, passa por ex-governador e Senador, atual Deputado Federal Jarbas Vasconcelos, segue pelo Senador Fernando Bezerra Coelho e pelo "Ministro" de Temer, Bruno Araújo. Vamos ver suas respostas. Que tudo seja investigado. Com transparência, sem qualquer tipo de sigilo. E vem mais por ai." (Paulo Rubem)

No entanto, o mais interessante é que o ex-parlamentar esqueceu que consta seu nome na famosa lista, precisamente na página 10. Coisas de políticos!

Veja a lista:

11 de abr. de 2017

MARÍLIA ARRAES TOPA SER CANDIDATA EM 2018

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Por Inaldo Sampaio

O PT iniciou anteontem o processo de eleição direta (PED) para a renovação dos seus dirigentes em âmbito municipal, estadual e federal. É o único partido político que faz isto. Escolhe os seus dirigentes em eleição direta, dando voz e vez a todos os seus filiados. No caso de Pernambuco, o partido se uniu e reconduzirá o advogado Bruno Ribeiro ao cargo de presidente estadual. 

A convenção será no próximo mês de maio, seguindo-se em junho o 6º congresso nacional do partido para a escolha do novo presidente (que deverá ser a senadora Gleisi Hoffmann) e do futuro candidato à sucessão de Michel Temer, além da política de alianças. Pernambuco pode vir com uma novidade neste processo: a candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo do Estado. Ela não só aceita o desafio, como está motivada para combater os governos de Paulo Câmara e de Geraldo Júlio, e o partido (PSB) com o qual rompeu um ano atrás.

PREFEITO DO PAULISTA É DENUNCIADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA




Por intermédio da Lei Municipal nº 4.517/2015 de 29 de janeiro de 2015, o município do Paulista instituiu o Programa Municipal de Regularização Fundiária Sustentável de Paulista que, nos termos de seu artigo 1º, dispõe sobre a Política de Regularização Fundiária para ocupações de áreas públicas e privadas. 

Um mês após a promulgação  desse normativo, em 10 de março de 2015, num clima de comício eleitoral, o prefeito Junior Matuto (PSB) lança, em frente à Escola Agamenon Magalhães , no bairro do Sítio Fragoso, o Programa "NOSSO CHÃO" , na ocasião, dizendo à população, tratar-se de um excelente Programa e que prometia a legalização das posses em diversos bairros da cidade.




No mês seguinte, abril de 2015, firma o Convênio 001/2015, com a Associação de Moradores Posseiros do bairro do Fragoso em Paulista, Olinda e Adjacência. Dessa feita, ficou acordado que o município do Paulista arcaria com 12% dos custos para execução do Projeto , ao passo que a Associação cairia com os 88% restantes. Muitos posseiros por medo de perderem seus imóveis, mediante intimidação dos próprios cadastradores, resolveram aderir ao Projeto.


A CLF-ME,  empresa escolhida - sem Processo Seletivo - para realizar a legalização, decorreu da decisão do prefeito Junior Matuto (PSB), de seu secretário de Assuntos Jurídicos, Francisco Padilha e do ex-secretário de Desenvolvimento Urbano, João Luiz da Silva Junior, hoje secretário de Turismo da cidade de Olinda. 

Sendo que, a CLF-ME, empresa constituída "especialmente" para executar o Projeto Nosso Chão,  embora apresentasse os sócios cotistas Joselma Firmino Barbosa e Paulo José da Silva, tais senhores viviam à margem das atividades empresariais. Assim sendo, a administração da empresa era exercida pelos senhores Paulo Roberto Cavalcanti de Morais e Glauco de Almeida Gonçalves. Segundo dados da JUCEPE e Receita Federal a empresa foi constituída 10 dias após a lavratura do Convênio 001/2015

Após o lançamento do Programa e, com esperança em regularizar seus imóveis , a adesão dos posseiros cresceu absurdamente, chegando a 1.000 (hum mil) na Comunidade Sítio Fragoso e 3.800 (Três mil e oitocentos) para as Comunidades Conceição I e II e Chega Mais



Eis que, feitos os cadastramentos, a Prefeitura sem meios legais, diz que não irá cumprir com sua parte no acordo, por causa de queda na arrecadação municipal. No entanto, continua fazendo uso do Projeto para fins eleitoreiros. As pessoas que cumpriram com sua parte, fazendo pagamentos na Prefeitura, algo em torno de dois milhões de reais, perderam seu dinheiro!?

Por essas e demais razões, o Ministério Público do Paulista suspende o Programa e impetra uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa , tendo como réus: Prefeitura do Paulista, CLF-ME, Gilberto Gonçalves Feitosa Junior( Junior Matuto), Francisco Afonso Padilha de Melo, João Luiz da Silva Junior, Paulo Roberto Cavalcanti de Morais, Glauco de Almeida Gonçalves, Associação de Moradores Posseiros do Bairro Fragoso e Associação de Moradores da Vila João Fonseca de Albuquerque. Nº do Processo 0000574-27.2017.9.17.3090. 

O Processo é eletrônico e foi  distribuído em 15/02/2017, no entanto o oficial de justiça designado ainda não intimou os réus, mesmo a Prefeitura do Paulista estando a poucos metros de distância do Fórum da cidade.






8 de abr. de 2017

JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DO PP E DE ONZE POLÍTICOS LIGADOS À LEGENDA


           
A Justiça de Curitiba determinou, nesta sexta-feira (7), o bloqueio dos bens do Partido Progressista e de mais 11 políticos ligados à legenda. Em decisão, o juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal, determinou a indisponibilidade de R$ 477 milhões. Desses, R$ 9,88 milhões foram do PP.
Há 16 dias, a força-tarefa da Operação Lava Jato protocolou uma ação civil solicitando a responsabilização do partido por atos de improbidade administrativa.
Esta é a primeira vez que uma sigla investigada pelos desvios de dinheiro da Petrobras é culpada por crimes cometidos no âmbito da operação. Também foi solicitado o pagamento de uma multa civil no valor de R$ 1,3 bilhão.
O juiz definiu como alvos do bloqueio imóveis, automóveis e ativos financeiros. Os acusados terão 15 dias para apresentar a defesa prévia.
Veja os nomes envolvidos na ação:
Deputados federais
- Nelson Meurer (PP-PR): R$ 78,8 milhões
- Mário Negromonte Júnior (PP-BA): R$ 2,733 milhões
- Arthur Lira (PP-AL): R$ 7.767.776,96
- Otávio Germano (PP-RS): R$ 10,04 milhões
- Luiz Fernando Faria (PP-MG): R$ 8,16 milhões
- Roberto Britto (PP-BA): R$ 8,16 milhões

Ex-deputados federais
- Pedro Henry (PP-MT): R$ 800 mil
- João Pizzolatti (PP-SC): R$ 124.055.758,32
- Mário Negromonte (PP-BA): R$ 166.921.262,16

Ex-tesoureiro do PP
- João Carlos Genu: R$ 12,8 milhões
Congresso em Foco

PREFEITO DE GARANHUNS TERIA AGIDO COMO CABO ELEITORAL DE ARMANDO MONTEIRO

Ao recusar-se a receber o governador Paulo Câmara em sua cidade, na última quinta-feira (6), o prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB), acabou antecipando o debate eleitoral de 2018. Ele disse que não compareceu ao evento de que o governador participaria – o seminário “Pernambuco em ação” -, para poupá-lo de críticas, pois se por acaso comparecesse seria obrigado a dizer “algumas verdades”. Exemplos? Que a violência no Agreste Meridional aumentou consideravelmente e que há 8 municípios da região sem um só policial, que os recursos prometidos aos municípios por intermédio do FEM não estão sendo liberados. 

E que se recusava a aparecer ao lado do governador inaugurando poço artesiano, como se isso fosse uma grande obra. O prefeito acabou sendo criticado pelo senador Fernando Bezerra e o deputado-secretário Sebastião Oliveira (Transportes), para os quais não agiu como “gestor público” e sim como “cabo eleitoral” do senador Armando Monteiro (PTB).

Inaldo Sampaio