29 de jan. de 2015

Petrobras, poço sem fundo



A nova maré de más notícias pra Petrobras, mostra que o inferno astral da estatal está muito longe do fim. Mostra que a estratégia do governo para sair da crise, fracassou.Se não houver mudanças rápidas, a catástrofe ficará ainda maior.

As ações da companhia despencaram ontem em mais 11% , o que fez seu valor de mercado cair em R$ 13,9 bilhões em um dia. É uma montanha quase incalculável de dinheiro. O novo rombo foi provocado pela recusa da direção da Petrobras em contabilizar os prejuízos com a corrupção. A estatal retardou a divulgação do último balanço em mais de dois meses. Os investidores que não são bobos, reagiram com uma fuga em massa.

Os empregados sondados para integrarem o seu conselho de administração devem fazer o mesmo, agravando o isolamento da presidente Graça Foster. A presidente Dilma insiste em culpar "inimigos externos" pela "petrocorrupção". A estatal segue a receita ao ignorar os apelos por transparência e esconder o tamanho do rombo.  Somadas, as duas atitudes vão empurrando a maior empresa brasileira, para um poço sem fundo.


Por Bernardo Melo Franco





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