6 de jan. de 2015

Mão no gatilho



A turma do PMDB está de olho nos movimentos políticos da presidente Dilma Rousseff e não gosta do que acredita existir por trás deles. 

Por via das dúvidas, ontem à noite havia uma pequena reunião para analisar melhor o quadro afim de interpretar e confirmar se a ideia de Dilma é realmente reduzir a influência do partido no governo, apoiando-se numa outra maioria formada por legendas antes periféricas na coalizão e, a partir desta constatação, estudar qual seria a melhor estratégia de reação. 

As coisas não vinham bem nessa parceria desde o segundo ano do primeiro mandato e pioraram na campanha, quando o PMDB em vários estados apoiou o candidato tucano, Aécio Neves,explícita e implicitamente, e ficaram péssimas depois da formação do ministério do segundo mandato.

O partido ganhou em quantidade, saiu de 5 pra 6 ministérios mas, perdeu em qualidade. A presidente nomeou ministros ao arrepio da direção (Agricultura, Minas e Energia e Pesca) e reservou para o PMDB outros três postos sem relevância política ( Turismo, Portos e Aviação Civil). Esses últimos, secretarias com status de ministérios.

Sob a ótica do critério fisiológico, isso significa desprestígio. Em uma versão mais radical, significa castigo.

Fonte: Dora Kramer

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